sexta-feira, 20 de março de 2009
Partida - 15/01/2009
The paulistanos (people born in the city of Sao Paulo) were already heading home from work when we left Sao Paulo in direction to Rio (400km), our first destination. Our long waited 45 days trip along the Brazilian coast was about to begin. In Copacabana, Tiago, our friend and host was already waiting for us. Wasn’t it for Lili stepping on a dog’s shit, the arrival would have been perfect!
Rio de Janeiro - 15 a 17/01/2009
Lagoa Rodrigo de Freitas com vista para o Cristo
Jardim Botânico
Vista do Pão de Açucar na praia de Botafogo
Lagoa de Araruama (viagem do Rio de Janeiro a Buzios)
Rio is an amazing city and for that reason we would like to have stayed longer than 2 nights, but due to the extensive itinerary we had to prioritize places where we haven’t been before. Short in time, we tried to squeeze in meeting with friends and family in addition to some tourism to the Bothanic Gardens where we hadn’t been before.
Bizarrices do Dia:
- 15/01/2009: Depois de quase 7 horas de viagem e muita chuva a Lili chegou ao Rio de Janeiro literalmente pisando na merda. Logo que desceu do carro ela enfiou seu tênis nas fezes deixadas por um cachorro bem na entrada do prédio do Thiago. Sem exageros, foi um dos cocos mais fedidos que já senti, prejudicando sensivelmente a qualidade do ar no caminho ate o AP do Thiago e avariando o tênis da Lili.
- 16/01/2009: Ao estacionar o carro a uma quadra da casa do Thiago voltando do Cinematheque nós presenciamos uma cena no mínimo picante. Um casal, provavelmente recém formado na boate ao lado, estava de fato fazendo sexo em pé, na calçada, encostado na parede de um prédio, sem se incomodar com as pessoas que passavam pela rua ou com os motoristas do estacionamento ao lado que assistiam tudo de camarote. Outro casal tentava fazer o mesmo do outro lado da rua quando estacionamos o carro e acabamos atrapalhando um pouco o entusiasmo deles. O Rio realmente é uma cidade ¨caliente¨.
Búzios e Região - 17 a 20/01/2009
Búzios no começo da noite
Orla Bardot em Búzios
Praia Brava em Arraial do Cabo
Outra foto da Praia Brava - lugar paradisíaco
Arraial do Cabo com Praia do Farol na direita
Praia do Forte em Cabo Frio
A região de Búzios impressiona tanto pela beleza natural como pela estrutura existente. Estivemos por lá em uma época lotada de gente por ser feriado no Rio de Janeiro (São Sebastião) em pleno verão. Utilizamos Búzios como base, mas também exploramos Cabo Frio e Arraial do Cabo e vimos que cada uma tem seus encantos a oferecer. Gostamos muito do centro de Búzios. O calçadão da Rua das Pedras, a Rua Manoel de Farias e a Orla Bardo não perdem para nenhuma cidade turística grega no quesito gente bonita, charme e badalação. Além do centro também conhecemos as praias de Geribá, Ferradura e João Fernandes. Se Búzios se destaca principalmente pelo centrinho, a beleza de Arraial do Cabo está nas paisagens paradisíacas. Depois de algumas voltas de carro e fotos do Pontal do Atalaia e de alguns outros mirantes na companhia do André (morador de São Caetano mas profundo conhecedor da cidade), resolvemos fazer um passeio de barco para conhecer mais a fundo as maravilhas desse local. Com o passeio confirmamos o privilégio de conhecer um paraíso como Arraial, com praias lindíssimas de águas transparentes (apesar de um pouco frias, é verdade), areia muito fina, pedras e morros cobertos de vegetação. A praia do Farol é impressionante, figurando entre as mais bonitas que conheci. Em Cabo Frio conhecemos outro lugar maravilhoso: as dunas da Praia do Forte. Cabo Frio é uma cidade relativamente grande, com muitos prédios e entupida de pessoas, mas nos agradou muito pela beleza e preservação das praias e das dunas, pelo ordenamento urbano com todos os prédios baixos e por juntar mar, dunas e um rio cheio de barcos e restaurantes na beira. Foi num desses restaurantes que paramos para jantar uma pizza, antes de regressarmos a nossa pousada.
Buzios is a popular beach destination located app. 2 hours north from Rio. The region is known for its cold (for Brazilian standards) blue waters and great infrastructure, with cosy restaurants, famous boutiques and a lot a pretty people. Despite of the loads of cariocas (people born in Rio) visiting the city due to a local holiday, we were able to find a pousada (B&B) and explore the beaches of Arraial do Cabo and Cabo Frio, two neighbour cities. While Buzios is famous for its nightlife, Arraial do Cabo impresses for its beautiful sceneries. In Arraial do Cabo we took a boat to Praia do Farol, a hidden paradise beach with transparent waters and white sand located in a nearby island. In Cabo Frio the main beach, which is located in the city centre, impresses for its dramatic white sand dunes creating a great natural barrier between the beach and the city. A river packed with restaurants and bars adds more charm to this already interesting place.
Bizarrices do Dia:
- 17/01/2009: O personagem da coluna bizarrice do dia ficou por conta do colCHÃO da pousada da Rua de Lingüiça (em Búzios) que provavelmente consegue ser mais duro que o CHÃO do quarto.- 18/01/2009: Eu já vi baratas grandes, mas poucas vezes do tamanho das que habitavam nosso quarto na pousada Canto da Cigarra. O encontro com essas ilustres, porém malacafentas, anfitriãs ocorreu novamente no dia seguinte assim como nos demais cômodos da hospedaria. Por isso a pousada da Rua da Lingüiça virou protagonista da bizarrice do dia pela segunda vez.
- 19/01/2009: A Lili começou o dia batendo com a cabeça no ventilador. Tá certo que foi por uma razão nobre já que o feito ocorreu enquanto me ajudava na fisioterapia. O fato é que a batida na cabeça afetou um pouco seu tele-encéfalo altamente desenvolvido principalmente no setor onde controla o desejo por doces. Para exemplificar praticamente uma das conseqüências do dito incidente posso citar o caso do churros. No caminho para o restaurante a beira do rio, onde iríamos (e de fato fomos) jantar, a Lili em total falta de controle ficou estarrecida com uma seqüência de carrinhos de churros anunciando uma variedade de sabores que transitava entre 50 e 87. Ela não teve dúvida e freou bruscamente o carro para desesperadamente pedir um churros tamanho família de doce de leite. Apesar de ter se encantado com a quantidade de sabores ela preferiu não inovar. Terminado o churros gigante, fomos para a pizzaria e curiosamente a Lili mal agüentou um pedaço de Pizza e tivemos que pedir para o garçom embrulhar 80% da comida para levarmos para a pousada. Eu, como irmão solidário e companheiro que sou também comi um churros e tão pouco agüentei comer muita pizza. Felizmente, para sorte de nossas barrigas e das balanças e para o azar dos doceiros da cidade, no dia seguinte ela já havia se recuperado da batida na cabeça.
Espírito Santo - 20 a 22/01/2009
Fim de tarde em praia na Ilha do Boi em Vitória
Lili caminhando nas dunas de Itaunas
Estrada entre Itaúnas e Caraíva, já na sul da Bahia
Passamos relativamente rápido pelo Espírito Santo, novamente para priorizar lugares que ainda não conhecíamos, e optamos por dormir em Vila Velha e Itaúnas. Em Vila Velha fomos muito bem recebidos pelo Lucas (couchsurfer que surfou o sofá da casa da Lili em Dublin) e por seu amigo Felix. O Felix é um holandês muito gente boa que está vivendo há 10 intensos meses no Brasil, onde já morou até em favela no RJ e conseguiu em pouco tempo assimilar de forma impressionante tanto o idioma como a cultura do país. Os dois nos levaram para conhecer as ilhas do Boi e do Frade e depois a um tour gastronômico pelas cidades de Vitória e Vila Velha, com direito a esfiheria, restaurante de frutos do mar (Caranguejo do Assis) e um bar-pizzaria (Don Camaleone). Em Itaúnas, fomos direto para a casa de Alzira e Claudentino, onde eu havia me hospedado nas duas oportunidades que estive na vila, e acabei encontrando a filha deles, Gabriela, que me disse que a família toda havia se mudado para Conceição da Barra. Comemos umas tapiocas e conversamos bastante com Gabi e seu primo Lucas antes de sairmos em busca de uma pousada. À noite intercalamos passadas pela tapiocaria onde Gabi está trabalhando com outras atrações como música ao vivo no Bar da Ponte e uma cerveja na companhia agradável de Clarissa, Sara e Ge. No dia seguinte, antes de pegarmos a estrada pra Bahia, ainda demos uma caminhada pelas famosas dunas de Itaúnas.
Bizarrices do Dia:
Caraíva – 22 a 25/01/2009
Principal rua da vila de Caraíva
Crianças da tribo Pataxó vendendo artesanato indígena na Barra, em Caraíva
Encontro do rio Caraíva com o mar
Futebol entre o mar e a praia
Travessia pelo rio Caraíva
Dona Rita e Seu Cosme: hospedagem e muitas histórias em Caraíva
Com o Puca no Bar do Porto (ou pizzaria do francês)
Chegamos a tão sonhada Bahia e nosso primeiro destino nesse estado foi incrível. Três dias sem ver nem ouvir qualquer tipo de automóvel já seria suficiente para a gente relaxar e aproveitar o lugar, mas Caraíva oferece muito mais que isso. As duas horas de estrada de terra esburacada e a travessia do rio com as malas foram mais do que recompensadas pelo encanto desse vilarejo com pouco mais de 500 habitantes, localizado no encontro do rio Caraíva com o mar, contanto com ruas de areia, nativos gente boa e um estilo de vida muito saudável e rico nas relações humanas. Nós alugamos uma casinha de quarto e banheiro no quintal da casa do Seu Cosme e da Dona Rita, que nasceram na vila há mais de 70 anos. A casa é mais bem localizada que qualquer pousada, situada na rua principal, que beira o rio. Nesses três dias andamos de caiaque, curtimos praia de rio e praia de mar, conversamos com diversos nativos, assistimos ao batismo da capoeira do povo da vila, fomos ao forró e curtimos um chorinho no Bar do Porto, em frente ao rio. Além disso, encontramos inesperadamente com o Puca (amigo da Lili de Dublin) e o Pezão. O mais difícil foi ir embora de um lugar tão especial.
After driving more than 1,000 km we finally reached Bahia State, where we aim to stay most of the time during our journey. Bahia is larger than Spain and its coastline is one of the best and most well known in Brazil for its infinite coconut beaches, dramatic cliffs and historical fisherman’s villages. Caraiva, our first stop in Bahia, is a small and enchanting fisherman’s village located on a peninsula where cars are not allowed and access is through 40 km of tough dirt road and 10 minutes of canoe. Three days without seeing or hearing any type of cars or other motor vehicles have compensated every minute of our trip to get there. We rented a bungalow on the backyard of a cute native couple on theirs 70’s, Dna Rita e Seu Cosme, and from them we heard many stories from the past years of this village. Our 3 days stay was almost not enough for everything we decided to do there: riding kayak in the river to see the mangroves, swimming and bathing both on the beach and in the river, watching the natives being baptised in capoeira, listening live chorinho and dancing forro at night. We also met unexpectedly Puca, Lili’s friend who used to live in Dublin, and is now spending holidays in Brazil. It was difficult to leave such a special place.
Bizarrice do Dia:
- 24/01/2009: tem vezes que sentimos que somos turistas despreparados. A Lili com suas havaianas e eu com minha papete julgávamos estar bem preparados para enfrentar as ruas de areia quente e o sol causticante da vila de Caraíva. O que não esperávamos era que a areia fosse tão fofa a ponto de nossos pés se enterrarem à medida que caminhávamos e nossos chinelos não darem conta da quentura que a gente sentia. Parecia que iam formando queimaduras em nossos pés e pernas que aos poucos escalavam de grau em grau até ficar quase insuportável. Tivemos que caminhar de sombra em sombra (sendo que quase não existiam árvores nas ruas de areia) até chegar à praia pelo caminho mais longo e esfriar nossos pés no mar.
- 24/01/2009: esta bizarrice é para os que me acusaram de só escrever fatos bizarros sobre a Lili. Depois de 10 dias de viagem eu tomei meu primeiro tombo. Andando na praia de Caraíva, ao olhar para o lado onde estava uma mulher bastante exótica, acabei tropeçando em um galho e caindo no meio de um campinho de futebol improvisado na areia, interrompendo inesperadamente o jogo da molecada, que só voltou a peleja depois que eu me levantei e segui minha caminhada. Ainda não consegui classificar a cena em hilária ou patética, acho que as duas na mesma proporção.
- 24/01/2009: o caminho mais curto entre dois pontos é uma reta. A teoria nós sabemos desde o primário, mas colocar isso em prática ao remar rio a cima um caiaque de dois lugares não foi tão fácil assim. Acho que o primeiro trajeto, que em linha reta deveria ter aproximadamente 2 km, foi estendido para uns 10 pelo nosso movimento em zigue-zague, sem falar nas vezes que eu batia o meu remo no da Lili. Pelo menos fizemos um bom exercício para o braço e aos poucos conseguimos melhorar nosso rendimento e chegar até a prainha do rio Caraíva.
Trancoso e Arraial D`Ajuda – 25 a 30/01/2009
Casas coloridas do Quadrado de Trancoso
Casa em Trancoso
Canga mostrando que chegamos à Bahia
Paty e Lili caminhando em Arraial D´Ajuda
Almoçando no ¨Portinha¨, no Quadrado, com Mário e os primos Dedé e Lulu
Festinha na casa do Mário
A nossa amiga Paty chegou a Porto Seguro no domingo, dia 25 de janeiro, para passar 10 dias com a gente. Já com a Paty, fomos pra Trancoso, onde ficamos 3 dias na casa do Mário, amigo da Lili que ela e a Paty conheceram em Dublin. Nesses dias comemos algumas vezes no restaurante Portinha, andamos bastante pelo Quadrado (praça localizada em cima da falésia que tem vista para o mar, onde existe um imenso gramado com casinhas coloridas que abrigam lojinhas, restaurantes e pousadas requintadas) e curtimos o fim de tarde escutando música no bar Tostex, na praia dos Nativos. No último dia, o Mário organizou uma festinha em sua recém construída casa. De lá fomos pra Arraial D´Ajuda, que fica a poucos quilômetros dali. Em Arraial nos hospedamos na casa dos primos Tuca, Estela, Dedé e Lulu, que se mudaram há uns bons anos pra Bahia. Relaxamos por dois dias aproveitando a piscina e dando umas voltas pelas ruas charmosas do movimentado centrinho: Estrada do Mucugê, Beco das Cores e Broadway.
- 25/01/2009: Poucos segundos após exaltar com veemência a sensação agradável proporcionada pelo contato com a natureza na casa do Mário, Lili saltou desesperada ao ver um ¨inseto-folha¨ pousar a menos de um metro de onde estava sentada. O desespero foi maior quando o ¨bicho-galho¨ também se aproximou. Poucos dias depois, uma felicidade a contagiou quando viu que os primos de Arraial tinham aquelas raquetes que eletrocutam os insetos. Não preciso dizer que a raquete foi sua diversão madrugada adentro, movimentando-a a qualquer inseto que se aproximava e quase acertando a cabeça da Paty, que tentava dormir na cama ao lado. Pelo que podemos ver, para a Lili o contato com a natureza é bom, pero no mucho.
Itacaré – 30/01 a 01/02/2009
Paty e Lili ao entardecer na Praia da Concha
Praia de Itacarezinho
Lili maravilhada com o mar de Itacaré
Canoeiro próximo a balsa Itacaré-Maraú
A caminho de Itacaré paramos em Ilhéus pra conhecer um pouco a cidade e almoçar no restaurante Vesúvio, imortalizado por Jorge Amado em ¨Gabriela Cravo e Canela¨. Chegamos à Praia da Concha, em Itacaré, justo após o pôr-do-sol, mas conseguimos curtir um pouco o visual antes de decidirmos por uma pousada na Rua Pituba, que é repleta de restaurantes e bares. Aproveitamos bastante as belezas naturais que existem nessa cidade especial, como a praia de Itacarezinho e a Cachoeira de Tijuípe. Nas noites que passamos por lá comemos em bons restaurantes desde peixe e tapioca a falafel, e tomamos uns ¨drinks¨ no bar do ¨Família¨.
Barra Grande – 01 a 03/02/2009
Carol mergulhando na Baia de Camamu
Visual da praia de Barra Grande
Praia de Barra Grande
Por do Sol na Ponta do Muta
Vendedor de praia em Taipu de Fora
Pescadores puxando a rede em Taipu de Fora
Menino pulando do pier de Barra Grande
Aguas transparentes na praia da Pedra Furada
Ilha paradisiaca na Baia de Camamu
Apesar de algumas pessoas afirmarem que a estrada pra Barra Grande só pode ser enfrentada por carros 4x4, encaramos o desafio. A aventura foi menor do que imaginávamos e chegamos sem muitas dificuldades à maravilhosa praia de Taipú de Fora, depois de uma breve parada na praia de Algodões. A península do Maraú – onde está localizada a vila de Barra Grande – é realmente espetacular, um dos lugares mais bonitos que conheci. Trata-se de um pequeno paraíso que conta com praias com corais e piscinas naturais, lagoas, rios e uma Baia repleta de ilhas lindíssimas. A vila é muito simpática e charmosa, com ruas de areia e duas praças com restaurantes. Bares com esteiras, puffs e almofadas na praia, ao lado do píer, completam esse cenário incrível. No primeiro dia aproveitamos as piscinas naturais de Taipú de Fora e no dia seguinte fizemos um passeio de barco por 5 ilhas, uma mais linda do que a outra, onde conhecemos as campineiras Carol e a Giovanna, um casal de italianos e outro de argentinos, todos muito gente boa. Como se ja nao bastasse toda a beleza desse lugar, o sol ainda se põe na Baia de Camamú, proporcionando um dos entardereces mais lindos que ja presenciamos.
Morro e Boipeba – 04 a 07/02/2009
Chegada a Morro de São Paulo
Entre a Ilha de Tinharé e a Ilha de Boipeba
Meninos se divertindo no Rio do Inferno
Praia de rio em Boipeba
Luau em Morro de São Paulo com Gustavo e Carol
Com a presença da campineira Carol deixamos o carro em Valença e pegamos a ¨lancha rápida¨ para Morro de São Paulo. Conhecemos a Carol no passeio de barco em Barra Grande e ela substituiu a Paty como terceiro elemento da viagem, participando de nossa jornada até Recife. Hospedamos-nos na 2ª praia, que tem uma faixa de areia tão grande que serve também de rua e ¨calçada¨ para as mesas dos restaurantes, e conhecemos o também campineiro Gustavo, que nos foi apresentado pela Carol. Morro de São Paulo, situado ao norte da ilha de Tinharé, é um dos destinos prediletos dos estrangeiros que visitam o Brasil. Certamente havia mais turistas gringos do que brasileiros, principalmente argentinos, chilenos, italianos e israelitas. É curioso ver a integração entre nativos e turistas, tanto no futebol da praia, como na capoeira e nos relacionamentos formados no luau da praia e nas festas que acontecem na ilha. Durante nossa estada aproveitamos tanto o dia – nadando pelas piscinas naturais, passeando de caiaque com fundo transparente que permite ver os corais, etc. – como a vida noturna da 2ª praia com suas inúmeras barracas de caipirinhas e batidas. No último dia fizemos um passeio de barco pela região e, enquanto os demais passageiros (inclusive a Carol e o Gustavo) voltaram a Morro, eu e a Lili ficamos uma noite em Boipeba. O mais difícil de Boipeba era sair das águas calmas e mornas do Rio do Inferno, que tem esse nome devido aos índios que matavam os portugueses que encalhavam em seu leito. No barco entre Boipeba e Valença (onde havíamos deixado o carro) conhecemos o casal de chilenos Juan Pablo e Fernanda e acabamos dando carona pra eles até Salvador, aonde chegamos de balsa via Itaparica.
To arrive in Morro de São Paulo we took a 30-minute boat. Our car was left in a parking lot in Valença, where it rested for 5 days while we hopped around the islands of Tinhare (Morro de São Paulo is located on the north part of this island) and Boipeba – cars are not allowed in those islands. At the same time that our friend Paty left us, we met Carol, who decided to travel with us for a while. Together with Carol we found a place to stay at the second beach in Morro de São Paulo and started to explore the island, which is one of the favourite spots for foreigners visiting Brazil. At this time of the year there were more foreigners than Brazilians and its curious to see the integration between them be it in the footbol game, the capoeira or the moonlight parties on the beach. Carol introduced us to Gustavo and the four of us had the greatest time canoeing, swimming on the reefs and visiting different beaches. On the last day we took a boat trip to Boipeba where we decided to overnight, while Carol and Gustavo returned to Morro. Many of our friends had already mentioned Boipeba as a paradise island. It is indeed beautiful and much calmer than its neighbour Morro de São Paulo. There the village is still very remote and we could watch the boats arriving with all supplies to the village, including all the food we eat, bicycles, furniture, clothes, gas for the kitchens, construction supplies, etc. On the boat back to Valença we met a couple from Chile who joined us till Salvador, where they would have their flight and we would spend the next days.
Bizarrice do Dia:
- 05/02/2009: Jantamos um bobó de camarão carregado de azeite de dendê. Essa refeição alterou de leve meu roteiro turístico em Morro de São Paulo. Em vez de praias, piscinas naturais e morros, nas horas seguintes o que eu mais visitei na ilha foi o banheiro da pousada.
Salvador e Praia do Forte – 07 a 09/02/2009
Salvador vista de cima do Elevador Lacerda
Pelourinho
Farol da Barra ao entardecer
Tartaruga do projeto TAMAR, em Praia do Forte
Ficamos pouco tempo em Salvador e acabamos priorizando os pontos mais turísticos, como a Cidade Alta (Pelourinho), Elevador Lacerda, Farol da Barra, Mercado Modelo e Campo Grande. Nós ficamos em um hotel no Corredor da Vitória e no domingo tivemos a companhia da Carol e do Gustavo, que chegaram de Morro de São Paulo. No final da tarde o Gustavo foi para o aeroporto e nós três seguimos pra Praia do Forte, passando por Itapuã. Na Praia do Forte demos umas boas caminhadas pela vila (Calçada do Sol), nos hospedamos em um albergue e conhecemos a sede nacional do Projeto TAMAR.